O rompimento da barragem Algodões I poderia ter sido uma tragédia muito pior e, em vez de sete, contar com mais de mil mortes. O principal responsável para que a tragédia não virasse uma calamidade foi um engenheiro de 68 anos, que, no dia 27 de junho, coordenava a equipe da Emgerpi que realizava trabalhos de contenção na barragem, localizada no município de Cocal (268 km de Teresina).
O engenheiro é o paraibano Roberval Correia Melo, residente em Teresina desde 1972. Ele veio para o Piauí como funcionário do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão através do qual se aposentou. Atualmente, ele integra a equipe do IDEPI (Instituto do Desenvolvimento do Piauí).
Na quarta-feira, dia 27, ao chegar à barragem, ele percebeu que o volume de água tinha aumentado muito com as intensas chuvas da véspera e que três das placas de contenção tinham se deslocado. Diante daquela situação, só havia uma providência: evacuar toda a população na área de risco – compreendendo os 30 quilômetros da barragem para baixo.
Às 9h30 da manhã, Roberval comunicou o fato à direção da Emgerpi, em Teresina, e logo às autoridades do município. A partir daí, articulou-se uma operação de guerra. O prefeito ocupou a rádio, orientando a população a sair de suas casas. Ele pedia que os donos de veículos ajudassem a remover as famílias.
Entre 10 e 16 horas, verificou-se uma angustiante movimentação. O alerta do engenheiro permitiu que quase toda a população fosse deslocada a tempo. As sete mortes contabilizadas poderiam ser bem mais se não fosse o alerta do engenheiro Correia Melo.
Segundo Roberval, o trabalho foi da equipe toda, reunindo estado e município. Ele reconhece, porém, que sem a operação de guerra daquele dia, os mortos poderiam ter passado dos mil. Como prova, ele lembra que não houve nenhuma vítima fatal em Buriti dos Lopes (281 km da capital piauiense) – já que a prefeitura do município foi avisada ainda no final da manhã do dia 27 de junho.
Quer saber mais sobre a tragédia que ocorreu na barragem Algodões I? Clique abaixo!
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Mais de três mil desabrigados
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Mais de mil pessoas estão ilhadas em Cocal e Buriti dos Lopes
Bombeiros buscam 2 crianças desaparecidas após rompimento de barragem no Piauí
Avião que estava em Cocal vai ajudar nas buscas do Air France
Edição: Tamires Coelho
tamirescoelho@hotmail.com
O engenheiro é o paraibano Roberval Correia Melo, residente em Teresina desde 1972. Ele veio para o Piauí como funcionário do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas), órgão através do qual se aposentou. Atualmente, ele integra a equipe do IDEPI (Instituto do Desenvolvimento do Piauí).
Na quarta-feira, dia 27, ao chegar à barragem, ele percebeu que o volume de água tinha aumentado muito com as intensas chuvas da véspera e que três das placas de contenção tinham se deslocado. Diante daquela situação, só havia uma providência: evacuar toda a população na área de risco – compreendendo os 30 quilômetros da barragem para baixo.
Às 9h30 da manhã, Roberval comunicou o fato à direção da Emgerpi, em Teresina, e logo às autoridades do município. A partir daí, articulou-se uma operação de guerra. O prefeito ocupou a rádio, orientando a população a sair de suas casas. Ele pedia que os donos de veículos ajudassem a remover as famílias.
Entre 10 e 16 horas, verificou-se uma angustiante movimentação. O alerta do engenheiro permitiu que quase toda a população fosse deslocada a tempo. As sete mortes contabilizadas poderiam ser bem mais se não fosse o alerta do engenheiro Correia Melo.
Segundo Roberval, o trabalho foi da equipe toda, reunindo estado e município. Ele reconhece, porém, que sem a operação de guerra daquele dia, os mortos poderiam ter passado dos mil. Como prova, ele lembra que não houve nenhuma vítima fatal em Buriti dos Lopes (281 km da capital piauiense) – já que a prefeitura do município foi avisada ainda no final da manhã do dia 27 de junho.
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Edição: Tamires Coelho
tamirescoelho@hotmail.com
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