“A comemoração durará o ano inteiro”, diz Francisco Pellé, ator fundador do grupo Harém. Entre as várias atividades que acontecerão durante este ano, está um espetáculo em parceria do Teatro Extremo Portugal, que encenará o texto “Quando as máquinas param”, de Plínio Marques, na terceira edição do FestLuso (Festival de Teatro Lusófono).
Além disso, também há um livro que será lançado em dezembro, com 25 textos e fotos dos espetáculos que marcaram o grupo de teatro durante esses 25 anos.Todo esse tempo de atuação rendeu ao grupo Harém várias premiações em festivais de teatro, como o como o de Guaramiranga-CE. O reconhecimento também é representado pelos prêmios nacionais e internacionais ganhos, como Mérito Lusófono, conquistado em Portugal.
A Casa de Bernarda Alba é a terceira peça da trilogia de dramas folclóricos apresentada pelo grupo, antecedida por Yerma e Bodas de Sangue. Ela relata a história de uma mulher que declara oito anos de luto pela morte de seu segundo marido, mantendo assim, suas cinco filhas e duas empregadas reclusas em sua casa. Durante esse período, elas compartilham dores, sofrimentos, felicidades, ódio e amor. Duas das cinco filhas são apaixonadas pelo mesmo homem e disputam a reciprocidade deste sentimento.
O espetáculo é baseado no texto do espanhol Frederico Garcia Loca, com financiamento do SIEC- Sistema de Incentivo a Cultura do Governo do Estado do Piauí. Para a leitura de Arimatan Martins, que dirige o grupo Harém desde sua fundação, a peça reúne toda a dramaticidade que existe nos textos do autor ibérico.
Veja o elenco:
Lari Sales (Bernarda)
Airton Martins (Maria Josefa – mãe de Bernarda)
Maneco Nascimento (Angústias – filha)
Tércia Maria (Madalena – filha)
Bid Lima (Amélia – filha)
Fernando Freitas (Martírio – filha)
Janaína Alves (Adela – filha caçula)
Francisco de Castro (La Poncia – criada)
Luciano Brandão (criada)
Reportagem: Natali Andrade
Fotos: Grupo Harém
Edição: Tamires Coelho
tamirescoelho@hotmail.com